Solicitar um financiamento ao banco, solicitar auxílio estatal, entrar em uma incubadora de empresas ou seduzir um anjo de negócios são algumas das principais maneiras de obter fundos para o seu projeto de negócios.
Ter uma boa ideia de negócio é a semente de qualquer projeto de negócio.
Mas para que essa semente cresça, é essencial que tenha o tempo e os recursos necessários. Para isso, existem todos os tipos de canais de financiamento. Alguns pequenos projetos, como a padaria La Roseta, conseguem dar os primeiros passos graças a um microcrédito. Outras empresas, como a Tecnoturbines, combinaram o capital inteligente de dois aceleradores com a ajuda de vários órgãos públicos. Qualquer que seja o caminho de financiamento escolhido, o importante é que ele atenda às necessidades do empresário como um anel para o dedo.
Para escolher a alternativa mais adequada, é essencial avaliar questões como a quantidade desejada, o prazo de reembolso e o risco assumível (especialmente para empréstimos que exigem a apresentação de uma garantia). Também é importante decidir se a dívida é usada ou se é preferível permitir a entrada de novos investidores.
“Se você optar pela rota de capital, terá uma conta em dinheiro sem a necessidade de pedir empréstimos. Os riscos serão compartilhados entre os parceiros, que participarão de ganhos futuros e também contribuirão com conhecimento e experiência”, explica Jorge Dobón, CEO da Demium Startups. Do outro lado da moeda, “sua porcentagem da empresa diminuirá e você poderá perder o controle dela”.
Por outro lado, é essencial conhecer os diferentes instrumentos de financiamento, os prós e contras de cada um deles:
‘Bootstraping’. Esse termo anglo-saxão, que literalmente significa colocar a bota, significa iniciar um negócio sem ajuda externa, investir suas próprias economias e minimizar as despesas. “Nesse caso, você precisa fazer investimentos controlados, mas eles fornecem muitas informações, como as primeiras versões do produto”, explica Daniel Soriano, professor de IE. Idealmente, obtenha a primeira renda através de táticas como vendas de guerrilha.
Família e amigos Usando essa alternativa, também conhecida por sua sigla em inglês, a FFF (família, fundos e amigos) permite obter valores que não são desprezíveis (até 100.000) rapidamente e com requisitos muito menos exigentes do que os impostos por um banco ou um investidor profissional.
O risco mais óbvio é que, se o negócio não prosperar (95% próximo nos primeiros três anos, segundo as estatísticas), um cisma familiar será gerado. Para evitar isso, é essencial explicar bem os riscos e apresentar um plano de negócios sério.
Empréstimo bancário
Portanto, os bancos oferecem uma ampla gama de produtos para financiar novos negócios: microcréditos, empréstimos a empreendedores, empréstimos com condições especiais (por exemplo, quando a empresa tem um objetivo social ou está vinculado a pesquisas) e linhas de mediação, graças ao acordo com a OIC e o BEI.
No entanto, os empréstimos estão sujeitos a juros, que atualmente variam entre 3,5% e 7,5% ao ano. Contudo, a vantagem é que eles permitem o controle de 100% do capital.
Conforme explicado pelo Microbank, o banco social da La Caixa, no momento da solicitação de um empréstimo, as entidades valorizam o empreendedor por apresentar um plano de negócios viável, com uma hipótese de receita e despesa bem fundamentada.
Ajudas públicas Outra opção é solicitar a ajuda de um órgão público, na forma de doações ou empréstimos em condições favoráveis. Entidades de Comissão (até 2020) oferecem vários auxílios para empresas iniciantes, especialmente para aquelas escaláveis e de corte de tecnologia ou com um componente social, ou ambiental.
Portanto, os especialistas valorizam esse recurso, mas recomendam que ele não seja a única fonte de financiamento. “O fato de um investidor de prestígio contribuir com dinheiro para o projeto vale mais de cinco doações”, diz Soriano.